O princípio deste blog é a distração. Troca de idéias, experiências, desabafos, sugestões e de preferência, sermos pessoas melhores e muito felizes. Vamos acabar com a depressão? Vamos fazer mais amigos e quem sabe, futuramente, podermos conversar pessoalmente. Vamos conversar?
Diamantina é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2010 era de 45.884 habitantes. É a terra natal do ex-presidente da República Juscelino Kubitschek de Oliveira e de Francisca da Silva de Oliveira, a famosa Chica da Silva (1732-1796).
Diamantina surgiu no século XVIII devido à grande produção local de diamantes, que eram explorados pela coroa portuguesa. Foi conhecida inicialmente como Arraial do Tijuco (do tupi tyîuka, "água podre"), Tejuco e Ybyty'ro'y (palavra tupique significa "montanha fria", pela junção de ybytyra ("montanha") e ro'y ("frio"). Durante o século XVIII, a cidade ficou famosa por ter abrigado Chica da Silva , escrava alforriada que era esposa do homem mais rico do Brasil Colonial, João Fernandes de Oliveira.
Ó Minas Gerais. Quem te conhece não esquece jamais!
Minas Gerais: Terra boa e gostosa, com lugares lindos e cidadezinhas pitorescas. Comidas típicas e caseiras. Quis a natureza que Minas se distanciasse das águas salgadas e se aproximasse do ouro.
Mineiros: Pessoas simples e acolhedoras. Com gestos simples e fala graciosa. O que é uai? Uai! uai é uai, uai! Simples assim. Como se tudo estivesse explicado. Esse é o mineiro. E de onde vem esta expressão? Influência do inglês? Talvez. Why? porque? Ora, quem sabe. Também não importa, não é? O que vale é a essência do mineiro. A política da boa vizinhança, a solidariedade, a tranquilidade e a pontualidade. Com algumas exceções, é claro.
Como uma boa mineira que sou, e da gema como dizem por aí, sinto uma necessidade muito grande de mostrar ao mundo as belezas das Minas Gerais. Não tudo porque seria impossível. Mostrarei apenas algumas cidades e suas belas paisagens.
OURO PRETO (Video lindo)
Ouro Preto é um município do estado de
Minas Gerais, no Brasil. É famoso por sua arquitetura colonial. Sua
população de 70.227 habitantes, conforme o censo de 2010 (IBGE), está
distribuída em 34.272 homens e 35.955 mulheres.Foi a primeira cidade brasileira a ser declarada, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, no ano de 1980. (Fonte: Wikipedia)
Essa foi a primeira pergunta que eu ouvi hoje, logo ao acordar, numa emissora de TV. Achei engraçada a pergunta feita em plena manhã de sexta feira, quando o único que passa pela cabeça de uma pessoa, no "Dia Mundial da Cerveja" é se divertir e gastar dinheiro.
Brincadeiras à parte, essa pergunta nada tem de engraçada. Ao contrário: é bem irônica.
Guardar dinheiro para o futuro? Isso é gozação? No Brasil, a necessidade de comer no presente impede a maioria da população de guardar dinheiro para o futuro. E pior: um futuro incerto. Essa pergunta foi feita para várias pessoas na rua e 60% disse que NÃO.
Ao entrevistar pessoas, a jornalista fez outra pergunta: Se você recebesse uma grande bolada, em que você pensaria primeiro? Nas férias ou no futuro? A maioria respondeu que pensaria nas férias. Estão erradas? Não. Acho que estão certíssimas, porque estão vivendo o presente, pois "o futuro a Deus pertence", como dizem por aí. E é nesse presente que devemos nos fixar. Estamos falando de uma "bolada" repentina. Não do sustento mensal. Aquele chamado salário. Porque se falarmos no sustento mensal, não podemos cogitar a possibilidade de guardar dinheiro para o futuro. Isso seria uma façanha incrível. Claro, pois se um brasileiro, da chamada classe C, resolve poupar para o futuro, teria que passar fome no presente. E se ele passa fome no presente, provavelmente não haverá futuro.
É completamente irreal os números apresentados pelos economistas contratados para fazer cálculos pela TV. Nossos números nunca batem com os deles. Em que se baseiam esses números? Talvez em seus próprios salários, que obviamente não é o mesmo de mais de 90% da população. Fico indignada quando dizem que o povo brasileiro comeu melhor em 2012. Isso não procede. 2012 foi o ano em que faltou mais comida na mesa do brasileiro. E não falo isso sem conhecimento de causa. É fato.
O Brasil melhorou, não se pode negar, mas afirmarem com convicção de que a mesa do brasileiro ficou mais farta[é insultar a inteligência e o estômago do povo. Quem afirmou tal asneira talvez quisesse tripudiar em cima de povos que batalham para viver, fazendo das tripas coração para colocar comida na mesa.
"Em 2012, o brasileiro teve a mesa farta: "fartou arroz, fartou feijão, fartou açúcar, fartou carne, fartou tudo."
Tem razão. O brasileiro teve a mesa farta.
A alimentação teve a pior alta dos últimos anos e que não venha economista algum dizer o contrário. Então, como podemos pensar em poupar para ter uma velhice tranquila se o dinheiro não dá para viver bem na Juventude? Isto é pura estupidez.
No Brasil, só existe uma forma de guardar dinheiro para o futuro. Trabalhar por mais de trinta anos, aposentar e viver de míseros salários, garantidos para o resto de sua vida.
Se algum brasileiro assalariado, com filhos para criar,dar de comer, pagar aluguel, água, luz, remédios, disser que além de todas essas despesas consegue guardar algum para o futuro, me desculpem, mas existe duas possibilidades: ou ele e sua família estão mortos pela fome e sua "poupança" parada no banco ou ele está mentindo descaradamente. Sejam felizes e que tenham a mesa farta em 2013.
Sertanejo já diz tudo. Aquele que vem do sertão. Que tem costumes rurais, músicas rurais. O sertanejo costuma ter uma vida simples, mas cheia de calor familiar. Sertão me lembra panela de barro, fogão a lenha, terra cheirosa depois da chuva, matos, vagalumes, bicho de pé, viola e muita dança e música. E foi pensando na música que resolvi homenagear um rapazinho de dezessete anos que gosta muito de músicas sertanejas. Mas não vou postar músicas sertanejas atuais. Postarei apenas sertanejas um pouco mais antigas para que esse rapaz possa comparar e curtir melhor as músicas sertanejas.
O que é cultura? O que sente uma pessoa ao ser taxada de culta?
Ser uma pessoa culta significa ostentar um título de doutor ou mestre? É se sentar numa cadeira de uma faculdade por cinco ou dez anos, se formar e obter um título de graduação? Talvez.
Ser culto é se esconder por detrás das palavras de um pensador morto e fazer do mesmo suas palavras? É ter o dom de palestrar, ministrar, discursar, decifrar livros enigmáticos?
Pensei muito sobre o que é ser culto. Pensei, pensei e pensei. Me senti muito culta por pensar tanto. Divaguei, fiz minhas as palavras de um poeta morto. E de tanto pensar, ler e divagar percebi: isso não é ser culto. Isso não é cultura. Isso é uma maneira de estressar a mente. A cultura é outra coisa. Está nos momentos do cotidiano, nas entrelinhas. Não precisamos ter um diploma para sermos considerados cultos. A própria vida nos ensina a ser cultos. Uns preferem ser cultos através de uma cadeira de faculdade, outros se tornam cultos pela vida.
Porque falo tanto de cultura?
Por que descobri pequenas culturas pela vida que, talvez para muitos, seja apenas futilidade e diversão.
Mas, diversão também é cultura. Fazer um churrasco na laje, junto com amigos, tomando uma cerveja gelada e jogando conversa fora, também é cultura. Porque em muito dessas conversas, ouvimos coisas interessantes que podemos levar pela vida afora. E tudo que podemos aproveitar em nossas vidas é cultura.
Por isso, para falar de carnaval que é o tema desse post, é que precisei discorrer um pouco sobre a cultura.
Dou a mão à palmatória!
Nunca, em toda a minha vida, gostei de carnaval. Gostava sim, do feriado que ele me proporcionava, mas do evento em si, não. Não conseguia entender o sentido de toda aquela parafernália. Pessoas aglomeradas e saltitantes pelas ruas. Cores berrantes, batuques e empurra-empurra. Aquilo tudo me irritava sobremaneira. O carnaval me empurrava para dentro de casa e só saía quando tudo voltava ao normal. Aliás, o carnaval ainda me empurra para dentro de casa, mas, hoje o vejo com outros olhos. Vejo o carnaval com os olhos da maioria dos brasileiros. E penso muito a respeito. E com respeito. Percebi que à parte BUNDAS e PEITOS o carnaval é um dos maiores eventos, se não o maior, que o Brasil representa. Pude ver, através de cada Escola de Samba a cultura muitíssimo aflorada. Percebi que o carnaval não é apenas pula-pula, batuque-batuque. O carnaval é temático. E cada tema de cada escola é cultura. Até os sambas enredos falam de cultura e das culturas. O carnaval nos leva para mundos desconhecidos. É mágico. E é essa magia que faz com que pessoas simples e comuns deêm o sangue, durante um ano inteiro, com garra, afã e amor, para que em poucas horas, possam mostrar para o Brasil e o mundo o luxo, a beleza e a grandeza que é o carnaval.
Mais uma vez dou a mão à palmatória e me curvo diante dos carnavalescos que proporcionam tantas maravilhas aos nossos olhos. Muitas vezes, são pessoas que não tiveram chance de se sentar num cadeira de faculdade e aprender em teoria o que eles fazem na prática.
Aí eu descobri que o CARNAVAL É CULTURA. E uma cultura que diverte.