sexta-feira, 3 de maio de 2013

CARTA DA PATROA PARA A EMPREGADA DOMÉSTICA - AUTOR DESCONHECIDO

Esta carta, recebi de alguém e achei tão interessante o conteúdo que não pude deixar de publicá-la. Não sei quem a escreveu, mas esta pessoa soube fazer todas as colocações nos lugares certos.





Prezada empregada doméstica,

"Quero cumprimentá-la porque, finalmente, a sua classe passou a ter os mesmos direitos do restante dos trabalhadores do nosso país. Agora as suas horas extras serão remuneradas, você terá direito ao FGTS, seguro desemprego, intervalo na jornada de trabalho e mais uma série de benefícios. Parabéns pela conquista!!!

Mas, posso informar-lhe que, para mim, pouca coisa mudará... Afinal estou acostumada ao dia a dia do mercado de trabalho e, com certeza, saberei me adaptar rapidamente às novas regras. Apertando um pouco mais o orçamento, conseguirei pagar todos os ônus da nova lei, porém me preocupo com o novo tratamento que terei de dar a você, pois “para todo bônus, o seu ônus”.

Você será reconhecida por mim, financeiramente, mas precisará comprovar-me que está apta a ser tratada como profissional. Adeus às velhas desculpas de que o ônibus atrasou... Agora tenho que registrar sua entrada e sua saída, para computar as horas extras a que você tenha direito.

Não me peça para não descontar suas faltas! Inevitavelmente terei que contribuir para um fundo de garantia por seu tempo de serviço [FGTS] e, por isso, você precisa vir trabalhar.

Lembre-se, também, que não aceitarei as desculpas de que você não sabe cozinhar, passar, lavar roupas, pois estas aptidões são necessárias para o seu trabalho. Siga as minhas orientações e cumpra as minhas determinações.

Para atender às necessidades do meu lar, tal como acontece nas empresas (veja o comércio), busque a capacitação e a reciclagem, esteja atenta às boas relações interpessoais, para que eu possa honrar com prazer os seus direitos ora adquiridos.

Não vale mais ser doméstica e estudar datilografia (ah! Isso era antigamente, agora é informática...), ou passar horas mexendo e aprendendo tudo do celular ou ouvindo radinho sem se importar em esmerar-se para atender às necessidades do meu lar, pois isso é o que o seu emprego requer!... Deixe o lazer para o período de descanso...

Você alcançou uma posição privilegiada, é uma profissional com todos os direitos da Consolidação das Leis do Trabalho, igual a qualquer empregado de uma empresa, embora meu lar e a minha família não se enquadrem nessa categoria e não tenham fins lucrativos. Portanto, acostume-se a ser advertida, afinal tarefas não realizadas contarão também parademissão por justa causa. Prejuízos ocasionados pela má utilização dos pertences de minha residência [seu local de trabalho], serão tratados como patrimônio, que você terá obrigação de zelar e ressarcir-me, caso venha a danificá-lo. E isso inclui as minhas roupas que você costuma manchar ao lavar e/ou queimar ao passar. Mas não se preocupe, quando eu fizer a reposição do item por outro igual, apresentarei o cupom fiscal a você.

Sentirei no bolso, é verdade, mas a grande privilegiada será você, pois até que enfim alguém pensou em sua classe, no seu crescimento pessoal e profissional, espero que com a aquisição de todos esses benefícios você consiga manter-se no mercado de trabalho , buscando sempre o aprimoramento profissional.

Espero, ainda, que esse pouco dinheiro que chegará às suas mãos, uma vez que grande parte dele vai mesmo ficar para o governo, lhe dê condições de sustentar a sua família, pagar os cursos que você precisa fazer e ainda assim ser a amiga e companheira que nos auxilia ao longo de nossas vidas.

Atentando para tudo isso, nossa relação de amizade não sofrerá a menor mudança. Respeito o seu trabalho, preciso de sua ajuda em meu lar e confio no seu potencial. Por isso, espero que essa nova lei seja um marco para nós duas.

Um abraço e muito sucesso para você!"

Sua patroa.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

NOVELAS LATINAS: AS QUATRO VERSÕES DE AMOR EN CUSTÓDIA

 AMOR EM CUSTÓDIA: AS QUATRO VERSÕES



Colômbia (Abertura)


Há pouco, postei sobre a novela "Amor en Custódia" da Colômbia. Como alguns afixionados sabem, esta novela é um remake da original Argentina, com o mesmo nome. Pesquisando na internet, percebi que esta história deliciosa foi regravada para, além da original, mais três versões: uma da Colômbia e duas do México. Minha curiosidade me permitiu dar uma olhada em cada versão e confesso, gostei mais da Colombiana. Todas foram adaptadas de acordo com o costume de seu país. Confesso que tenho uma predileção pelas novelas colombianas que tem a dose certa de amor, humor, drama. Sem contar com uma credibilidade inacreditável. Os atores colombianos atuam e não sobre-atuam. Me fazem rir, emocionar, faz meu coração palpitar e me faz também sentir raiva. Elas me provocam todo o tipo de emoções que um ser humano deve ter. Como se diz aqui no Brasil, "juntinhos e misturados". 

Abertura (Argentina)



A versão Argentina, que é a original, é deliciosamente cômica, um pouco parecida com as novelas brasileiras. O toque de realidade é mais eloqüente. Aliás, os brasileiros e os argentinos são muito parecidos, por isso existem alguns rivalidades entre esses dois belos países.
  
Abertura (México - Azteca)


Quanto às versões mexicanas, a coisa é mais complexa. Não sei o que pensar dos mexicanos. Não consigo decidir se eles são muitíssimo dramáticos ou muitíssimo românticos. O que sei é que as suas novelas passam longe da realidade. Está mais para contos de fadas. O que é bom para uns e péssimo para outros. Abstenho-me de dar minha opinião a esse respeito. O que eu percebo é que, com duas concorrentes poderosíssimas:  Televisa e Azteca, sinto que ao assistir novelas das duas emissoras, o México fica parecido com dois países diferentes. Porque as novelas da Televisa mostram temas bastante irreais enquanto que a Azteca já se aproxima mais da realidade. Por isso a complexidade. A versão Amor em Custódia (ou amores proibidos) da Azteca é muito boa, com pequenas doses de amor, humor, sedução e sexo. 

Abertura (México - Televisa)


Por outro lado, não sei o que pensar sobre Amores Verdadeiros da Televisa. Estou vendo-a pouco a pouco e com o tempo terei uma opinião formada. De qualquer forma, seja qual versão for, a história é muito boa e vale a pena uma conferida. 
Acima, deixo vídeos de entrada das quatro versões. Escolha sua preferida e você poderá segui-la pelo Youtube. Ou talvez, façam como eu: acompanhe as quatro e compare. Algum filho de Deus postou todas elas. Boa diversão!
Então? Qual entrada gostou mais? Divirtam-se, noveleiros de carteirinha.


No link abaixo, você poderá acompanhar todos os capítulos da novela da Televisa: Amores Verdaderos.


Beijos!

quinta-feira, 14 de março de 2013

CRIANÇAS ESPECIAIS VERSUS ESCOLAS INCLUSIVAS


"Mãe, o Estado não manda apoio para uma criança com Síndrome de Down. Está na lei, é  direito dela, mas o Estado não manda".

Frase dita pela Diretora da Escola onde meu filho, portador da síndrome de down estuda.



Como será o futuro de nossas crianças especiais nas escolas inclusivas?

Hoje, escrevo especialmente sobre nossas crianças especiais. Crianças Especiais versus Escolas Inclusivas. O que se entende por inclusiva? INCLUIR, fazer parte de um meio. Antônimo de EXCLUIR. Subentende-se que escolas inclusivas são para todos: negros, brancos, amarelos, portadores de necessidades especiais. Infelizmente isso não corresponde à realidade. Principalmente no que diz respeito às crianças portadoras de necessidades especiais
A lei diz que estas crianças tem direitos, mas a realidade é muito diferente. Professores totalmente incapacitados para assumir tais funções. E o que é pior, sem nenhuma vontade de tentar.

É simplesmente revoltante.

Futuramente, segundo algumas fontes, as escolas especiais se extinguirão dando lugar às escolas inclusivas. E aí? O que serão das nossas crianças? Pelo andar da carruagem, tudo que se construiu até hoje, tudo que se conquistou, provavelmente se escoará pelo ralo. Crianças que nascerem com problemas mentais voltarão aos "porões", escondidos e esquecidos pelo mundo. E toda a culpa recairá sobre os pais. Sim, porque algumas direções de escolas inclusivas fazem exatamente isso. Não assumem nada e joga a culpa nos pais e no Estado. Não falo isso sem conhecimento de causa e também não generalizo. Sei exatamente do que estou falando. O Estado tem sua parcela de culpa sim, mas as escolas também têm a sua cota. E por sinal, muito grande. Se por um lado o Estado obriga que as escolas aceitem crianças especiais, por outro a direção dessas escolas tem como obrigação exigir que o Estado lhes dê suporte para isso. Toda escola inclusiva necessita de pelo menos "um" profissional especializado. Isso é o mínimo que deveriam fazer. E é obrigação da escola correr atrás disso. Quanto aos professores, também deveriam fazer um pequeno esforço para se atualizarem. Porque o futuro está próximo e próxima também está a extinção de escolas especiais. E as escolas inclusivas terão que dar conta da demanda que entrarão  em suas salas de aulas. 
Está na hora de diretores e professores de escolas inclusivas acordarem. Nossas crianças tem todo o direito de ter uma educação mais apurada. Não se pode jogar o problema nas costas dos pais e deixar que a maré leve para longe esse pequeno "inconveniente". Temos que lutar, todos juntos, pais, professores, diretores e o  Estado. 
Outro dia fiquei pasma com as palavras ditas pela Diretora da escola de meu filho: "Mãe, o Estado não manda apoio para uma criança com Síndrome de Down. Está na lei, é  direito dela, mas o Estado não manda". Assim, friamente, como se fosse a coisa mais natural do mundo e ela, como Diretora, não pudesse fazer nada a respeito. Ou seja, esta Diretora sabe, mas não faz nada, nem que seja uma pequena tentativa para minimizar o problema. E não incentiva seus colaboradores para que se atualizem, pois, com as mudanças que vem por aí, provavelmente eles serão futuros desempregados. 
É a lei da inclusão: ATUALIZAR OU ATUALIZAR.
Não tem meio termo.

Essa é a minha posição.



terça-feira, 12 de março de 2013

BIG BROTHER BRASIL: MANIPULAÇÃO DE VOTOS

                         Estamos de Olho

Há muito tempo ouço falar que o reality BBB é pura combinação. Nunca dei muita importância, porque este programa só serve mesmo para me distrair. Não sou afixionada em determinados entretenimentos uma vez que não me diz nada e o dinheiro que esse tipo de programa proporciona não vai para o meu bolso. Mas, não sei porque, acabei seguindo um pouco o BBB13 e me identifiquei com determinados personagens. E foi aí que caiu a ficha. É a maior perda de tempo para o pobre telespectador. O voto dele não conta. Os votos são manipulados. As cartas já estão marcadas. Sempre imaginei que enquetes fossem pesquisas não válidas, mas bastante sérias. É como as pesquisas para eleições: o favorito do povo acaba sempre ganhando as eleições, pois enquetes costumam ter uma pequena margem de erros. Ou para mais ou para menos. Mas nunca erram. E isso é fato. Enquetes servem para mostrar quem são os favoritos. Podem não ser válidas para as votações, mas é uma simulação. As pessoas votam de verdade e isso serve para mostrar a preferência do povo. E é aí que entra a decepção. Sou completamente Global. Meus programas favoritos estão na Globo, minhas novelas favoritas estão na Globo, meus filmes favoritos estão na Globo. Às vezes, tenho dificuldades para trocar de canal, pois minha TV se transformou em meu espelho. Minha TV é Global. E quando você tem preferência por uma certa emissora e esta te decepciona,  perde toda a sua credibilidade. É como um amigo que você considera tanto e depois descobre que ele não passa de um traidor. Foi o que eu senti, quando comecei a seguir o BBB13. Me senti enganada. E boa parte do Brasil também se sentiu assim. Enquanto todas as enquetes apontavam para um eliminado, a Globo, diabolicamente, manipulou os votos e eliminou outra pessoa. A verdadeira participante que seria eliminada, não poderia sair ainda, pois ela dava ibope. Ela era polêmica, suja, manipuladora, desonesta e mal caráter. O Brasil queria ela fora do BBB, mas a Globo não. Infelizmente, outro participante saiu prejudicado com isso. Isso me enojou.  E creio que várias pessoas também se sentiram como eu. Acredito que até mesmo o apresentador tenha ficado bastante constrangido. Mas, o que ele poderia fazer a respeito? Tinha outros interesses por trás de toda essa encenação. Mas, uma coisa eu digo com certeza: nunca mais farei papel de tola diante de tais aberrações. Big Brother Brasil nunca mais. Se for para ver tamanha manipulação de interesses, já basta nossos políticos. Prefiro mudar de canal ou ver novelas mexicanas no You Tube. Pelo menos é um entretenimento verdadeiro. Não esse acontecimento VERGONHOSO da Globo.


Fiquem de olho Brasil!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

MINAS GERAIS - DIAMANTINA

Diamantina é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2010 era de 45.884 habitantes. É a terra natal do ex-presidente da República Juscelino Kubitschek de Oliveira e de Francisca da Silva de Oliveira, a famosa Chica da Silva (1732-1796).

Diamantina surgiu no século XVIII devido à grande produção local de diamantes, que eram explorados pela coroa portuguesa. Foi conhecida inicialmente como Arraial do Tijuco (do tupi tyîuka, "água podre"), Tejuco e Ybyty'ro'y (palavra tupique significa "montanha fria", pela junção de ybytyra ("montanha") e ro'y ("frio"). Durante o século XVIII, a cidade ficou famosa por ter abrigado Chica da Silva , escrava alforriada que era esposa do homem mais rico do Brasil Colonial, João Fernandes de Oliveira.


DIAMANTINA - CANTOS E ENCANTOS - (video)


CHAPADA DE DIAMANTINA

























A CIDADE 




















O CARNAVAL



sábado, 23 de fevereiro de 2013

MINAS GERAIS - OURO PRETO



Ó Minas Gerais. Quem te conhece não esquece jamais!


Minas Gerais: Terra boa e gostosa, com lugares lindos e cidadezinhas pitorescas. Comidas típicas e caseiras. Quis a natureza que Minas se distanciasse das águas salgadas e se aproximasse do ouro.

Mineiros: Pessoas simples e acolhedoras. Com gestos simples e fala graciosa. O que é uai? Uai! uai é uai, uai!  Simples assim. Como se tudo estivesse explicado. Esse é o mineiro. E de onde vem esta expressão? Influência do inglês? Talvez. Why? porque? Ora, quem sabe. Também não importa, não é? O que vale é a essência do mineiro. A política da boa vizinhança, a solidariedade, a tranquilidade e a pontualidade. Com algumas exceções, é claro. 

Como uma boa mineira que sou, e da gema como dizem por aí, sinto uma necessidade muito grande de mostrar ao mundo as belezas das Minas Gerais. Não tudo porque seria impossível. Mostrarei apenas algumas cidades e suas belas paisagens.

OURO PRETO (Video lindo)


Ouro Preto é um município do estado de Minas Gerais, no Brasil. É famoso por sua arquitetura colonial.  Sua população de 70.227 habitantes, conforme o censo de 2010 (IBGE), está distribuída em 34.272 homens e 35.955 mulheres. Foi a primeira cidade brasileira a ser declarada, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, no ano de 1980. (Fonte: Wikipedia )























Se quiser saber mais de Ouro Preto acesse o link:  
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ouro_Preto

Nossa próxima viagem será em Diamantina.

Beijos.

VOCÊ GUARDA DINHEIRO PARA O FUTURO?

Essa  foi a primeira pergunta que eu ouvi hoje, logo ao acordar, numa emissora de TV. Achei engraçada a pergunta feita em plena manhã de sexta feira, quando o único que passa pela cabeça de uma pessoa, no "Dia Mundial da Cerveja" é se divertir e gastar dinheiro.



Brincadeiras à parte, essa pergunta nada tem de engraçada. Ao contrário: é bem irônica.
Guardar dinheiro para o futuro? Isso é gozação? No Brasil, a necessidade de comer no presente impede a maioria da população de guardar dinheiro para o futuro. E pior: um futuro incerto. Essa pergunta foi feita para várias pessoas na rua e 60% disse que NÃO.
Ao entrevistar pessoas, a jornalista  fez outra pergunta: Se você recebesse uma grande bolada, em que você pensaria primeiro? Nas férias ou no futuro? A maioria respondeu que pensaria nas férias. Estão erradas? Não. Acho que estão certíssimas, porque estão vivendo o presente, pois "o futuro a Deus pertence", como dizem por aí. E é nesse presente que devemos nos fixar. Estamos falando de uma "bolada" repentina. Não do sustento mensal. Aquele chamado salário. Porque se falarmos no sustento mensal, não podemos cogitar a possibilidade de guardar dinheiro para o futuro. Isso seria uma façanha incrível. Claro, pois se um brasileiro, da chamada classe C, resolve poupar para o futuro, teria que passar fome no presente. E se ele passa fome no presente, provavelmente não haverá futuro.
É completamente irreal os números apresentados pelos economistas contratados para fazer cálculos pela TV. Nossos números nunca batem com os deles. Em que se baseiam esses números? Talvez em seus próprios salários, que obviamente não é o mesmo de mais de 90% da população. Fico indignada quando dizem que o povo brasileiro comeu melhor em 2012. Isso não procede. 2012 foi o ano em que faltou mais comida na mesa do brasileiro. E não falo isso sem conhecimento de causa. É fato.
O Brasil melhorou, não se pode negar, mas afirmarem com convicção de que a mesa do brasileiro ficou mais farta[é insultar a inteligência e o estômago do povo. Quem afirmou tal asneira talvez quisesse tripudiar em cima de povos que batalham para viver, fazendo das tripas coração para colocar comida na mesa.


 

"Em 2012, o brasileiro teve a mesa farta: "fartou arroz, fartou feijão, fartou açúcar, fartou carne, fartou tudo."






 
Tem razão. O brasileiro teve a mesa farta.

A alimentação teve a pior alta dos últimos anos e que não venha economista algum  dizer o contrário. Então, como podemos pensar em poupar para ter uma velhice tranquila se o dinheiro não dá para viver bem na Juventude? Isto é pura estupidez.

No Brasil, só existe uma forma de guardar dinheiro para o futuro. Trabalhar por mais de trinta anos, aposentar e viver de míseros salários, garantidos para o resto de sua vida.

Se algum brasileiro assalariado, com filhos para criar, dar de comer, pagar aluguel, água, luz, remédios, disser que além de todas essas despesas consegue guardar algum para o futuro, me desculpem, mas existe duas possibilidades: ou ele e sua família estão mortos pela fome e sua "poupança" parada no banco ou ele está mentindo descaradamente.

Sejam felizes e que tenham a mesa farta em 2013.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

SERTÕES E SERTANEJOS

Sertanejo já diz tudo. Aquele que vem do sertão. Que tem costumes rurais, músicas rurais. O sertanejo costuma ter uma vida simples, mas cheia de calor familiar. Sertão me lembra panela de barro, fogão a lenha, terra cheirosa depois da chuva, matos, vagalumes, bicho de pé, viola e muita dança e música. E foi pensando na música que resolvi homenagear um rapazinho de dezessete anos que gosta muito de músicas sertanejas. Mas não vou postar músicas sertanejas atuais. Postarei apenas sertanejas um pouco mais antigas para que esse rapaz possa comparar e curtir melhor as músicas sertanejas.
Para você Marcelo.



 


 


 


  




Curta essas. Depois posto mais. Um grande abraço!

CARNAVAL É CULTURA?

O que é cultura? O que sente uma pessoa ao ser taxada de culta?
Ser uma pessoa culta significa ostentar um título de doutor ou mestre? É se sentar numa cadeira de uma faculdade por cinco ou dez anos, se formar e obter um título de graduação? Talvez.
Ser culto é se esconder por detrás das palavras de um pensador morto e fazer do mesmo suas palavras? É ter o dom de palestrar, ministrar, discursar, decifrar livros enigmáticos?
Pensei muito sobre o que é ser culto. Pensei, pensei e pensei. Me senti muito culta por pensar tanto. Divaguei, fiz minhas as palavras de um poeta morto. E de tanto pensar, ler e divagar percebi: isso não é ser culto. Isso não é cultura. Isso é uma maneira de estressar a mente. A cultura é outra coisa. Está nos momentos do cotidiano, nas entrelinhas. Não precisamos ter um diploma para sermos considerados cultos. A própria vida nos ensina a ser cultos. Uns preferem ser cultos através de uma cadeira de faculdade, outros se tornam cultos pela vida.
Porque falo tanto de cultura? 
Por que descobri pequenas culturas pela vida que, talvez para muitos, seja apenas futilidade e diversão.
Mas, diversão também é cultura. Fazer um churrasco na laje, junto com amigos, tomando uma cerveja gelada e jogando conversa fora, também é cultura. Porque em muito dessas conversas, ouvimos coisas interessantes que podemos levar pela vida afora. E tudo que podemos aproveitar em nossas vidas é cultura.
Por isso, para falar de carnaval que é o tema desse post, é que precisei discorrer um pouco sobre a cultura.

Dou a mão à palmatória!
Nunca, em toda a minha vida, gostei de carnaval. Gostava sim, do feriado que ele me proporcionava, mas do evento em si, não. Não conseguia entender o sentido de toda aquela parafernália. Pessoas aglomeradas e saltitantes pelas ruas. Cores berrantes, batuques e empurra-empurra. Aquilo tudo me irritava sobremaneira. O carnaval me empurrava para dentro de casa e só saía quando tudo voltava ao normal. Aliás, o carnaval ainda me empurra para dentro de casa, mas, hoje o vejo com outros olhos. Vejo o carnaval com os olhos da maioria dos brasileiros. E penso muito a respeito. E com respeito. Percebi que à parte BUNDAS e PEITOS o carnaval é um dos maiores eventos, se não o maior, que o Brasil representa.  Pude ver, através de cada Escola de Samba a cultura muitíssimo aflorada. Percebi que o carnaval não é apenas pula-pula, batuque-batuque. O carnaval é temático. E cada tema de cada escola é cultura. Até os sambas enredos falam de cultura e das culturas. O carnaval nos leva para mundos desconhecidos. É mágico. E é essa magia que faz com que pessoas simples e comuns deêm o sangue, durante um ano inteiro, com garra, afã e amor, para que em poucas horas, possam mostrar para o Brasil e o mundo o luxo, a beleza e a grandeza que é o carnaval.
Mais uma vez dou a mão à palmatória e me curvo diante dos carnavalescos que proporcionam tantas maravilhas aos nossos olhos. Muitas vezes, são pessoas que não tiveram chance de se sentar num cadeira de faculdade e aprender em teoria o que eles fazem na prática.
Aí eu descobri que o CARNAVAL É CULTURA. E uma cultura que diverte.

Um grande abraço!

Vídeo para encher os olhos:

Campeã 2013 - Vila Izabel


domingo, 27 de janeiro de 2013

POESIAS DO PASSADO - PARTE 01

Não podemos viver de passado. A vida está aí, no presente, para podermos apreciar, aproveitar. O passado se foi, o presente aí está e o futuro ... Bem, quem sabe o que será o futuro? Mas, o passado está sempre em nosso presente, porque cada cheiro, cada música, cada gesto e palavras ditas por alguém nos remete ao passado. E é nesse passado que estou agora. Não sei porque, procurando uns papéis do presente, caiu em minhas mãos outros do passado. Amarelados pelo tempo. Quando os abri, sorri e minha mente foi para bem longe. Foi para uma época em que eu era muito, muito romântica e com pretensões a ser uma escritora. Gostava de escrever poesias de amor. E as escrevia aos montes. E esses papéis amarelados pelo tempo estavam agora em minhas mãos e resolvi que ia colocá-los em meu blog. Poesia a poesia. Uma a uma. Aos poucos. E hoje, no presente, começarei postando a minha poesia do passado.



ENCONTRO

... e a linha se quebrou
no instante em que dois corpos e corações
se encontravam.

Fez-se então, momento de puro êxtase.
Bilhões de cristais se estilhaçaram.
Pedaços de amor escorreram pelos poros dos
amantes.

Soluços subiam pela gargante, encontrando-se
às lágrimas, num esgar de emoção.

E neste vai e vem de corpos, de mãos que se buscam
de sexos que se encontram, de lábios que se beijam,
sugando o último resquício de sensatez dos amantes ...

... e nessa sensação alucinante de entrega,
nessa luta de vítima/carrasco, carrasco/vítima,
a vitória é entregue apenas ao amor.

No instante em que a linha se quebrou.

(Escrita em 1989)


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

DEPRESSÃO PÓS-PARTO

Não falarei sobre o que acham os médicos. Nem me atreverei a dizer como fazer para evitar a depressão pós-parto. Isto é para os especialistas. Falarei sobre o que as pessoas sentem e sofrem.
Ouve-se falar muito sobre a depressão pós-parto. Fala-se em mães que ficam deprimidas por pouco tempo e aquelas que têm depressão por um longo período. Essas, às vezes, precisam ser internadas para não colocar em risco a vida de seu bebê. Existem também, aquelas mães que não apresentam sintoma algum.
O que faz com que essas mães tenham reações tão diferentes? Isso para mim é um enigma.
Passei por dois partos. No primeiro, tive a chamada depressão. Mas era tão pouco nítida que consegui superá-la sem que eu me desse conta. Nesses momentos, o que eu sentia era uma mescla de angústia e felicidade por aquele ser tão pequeno. Costumava fazer comparações entre meu bebê e as formigas. Aí vinha a ANGÚSTIA, porque eu imaginava que aquele ser tão pequeno e indefeso podia ser facilmente esmagado pelos pés de alguém. Quando meu bebê começava a gritar cheio de fome ou dor, imediatamente meus instintos maternos afloravam, meus pensamentos mudavam de rumo e eu corria a atender suas necessidades. Sentia muito orgulho de poder ajudá-lo. Aí vinha a FELICIDADE. Felicidade, orgulho e incredulidade por ter carregado, durante longos nove meses, esse serzinho em minha barriga. Não conseguia acreditar que eu havia feito um ser humano. Essa mistura de sentimentos me causava muita confusão, o que gerava insegurança e, por conseqüência a depressão.
Quando meu segundo bebê nasceu, tudo passou na maior tranqüilidade, sem nenhum sentimento negativo.
Assim, posso dizer que passei pelos dois lados da moeda. Tive o lado de duas mães: a que teve depressão e a que não teve. Mas, de qualquer maneira, cada um é diferente. O meu sentimento não se compara ao sentimento do próximo. O que eu sinto de um jeito, é sentido de outra forma por outra pessoa. Uns com mais intensidade e outros com menos.
E foi pensando nisso que procurei uma mãe com depressão pós-parto para que ela pudesse me dar uma noção do que realmente sentia. Veja abaixo seu relato:

“Nestes últimos dias, semanas, talvez, tenho tentado estabelecer uma luta muito grande contra tudo de ruim que há em mim, uma luta contra a ansiedade, contra a insuportável presença constante de mim mesmo ao meu lado, contra as minhas maiores fraquezas que nunca estiveram tão à flor da pele, contra  esses pensamentos mórbidos... Sem o cuidado de não me deixarem em paz... Os obstáculos que eu mesma crio... Mas, curiosamente, também vem do outro a alegria e a beleza que invade o coração, que aquieta os mares turbulentos. Olho meu bebê tão lindo e tão frágil nesse mundo assustador que eu me sinto assim: com a insustentável leveza de ser mãe... de protege-lo ,de coloca-lo numa redoma de vidro ,este raciocínio é tão sem lógica, tão surreal mais que está presente em minha mente todo segundo me sugando a alegria ,a doce alegria de ser mãe: "Sim", disse também baixinho meu coração à minha cabeça. E essa dicotomia me dilacera. Talvez tornar-se o que se é, ou inventar quem se é, é um caminho doído, sofrido, percorrido em estrada de espinhos, mas é sempre uma ponte frutífera para a vida, para amadurecer talvez. Como diria Renato Russo: "Vivo feliz, tenho amor, tenho um desejo, tenho coragem e sei quem eu sou... eu tenho um segredo e uma oração” Meu segredo é esse pensar coisas ruins o tempo todo, com medo do meu bebê e a coisa boa que eu tenho sempre uma oração pra toda luz do universo iluminar seu caminho. Pois tenho amor sem limites.”
Daniela Paim

Finalmente, depois de ler esse relato, cheguei à conclusão de que todas as mães são iguais. Umas com sentimentos mais intensos, outras menos. Mas, no final, são todas iguais quando se trata de seus filhos. O amor é mais forte que a depressão.
Para mim, continua um enigma essa diferença de sentimentos de mães recém paridas. É um mistério a depressão aparecer em algumas mães e não aparecer em outras. Seria algum reflexo do passado? Não sei. O que eu sei é que a depressão pós-parto é passageira. E para que ela seja amenizada, é preciso que esse sentimento não seja guardado só para si. É preciso compartilhar com amigos e familiares. Dizer-lhes o que você está sentindo e se o peso for muito grande, pedir socorro. Ninguém peca por pedir ajuda, pois com certeza se a pedir a encontrará.
Um grande abraço.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

AVENIDA BRASIL

Parece apenas o nome de uma avenida. Uma avenida que provavelmente existe em cada canto do país. Quando se fala em avenidas, imagina-se duas ou mais pistas movimentadas e caóticas de carros indo e vindo para destinos desconhecidos.
Mas, a avenida que eu vou falar é aquela que movimentou o país durante vários meses e provocou um verdadeiro furor no dia 19 de outubro de 2012.
Se você apostou na novela Avenida Brasil, apostou certo. Pode até parecer um assunto fútil. Mas como uma coisa fútil pode provocar tanto furor? E esta novela espetacular causou tudo na população brasileira, menos tédio.
A novela Avenida Brasil "laçou" a população pelo pescoço e as grudou no sofá da sala.
Depois de tantos anos, o Brasil parou por causa de uma avenida, quero dizer, uma novela. Sabe o que é interessante? O nome da novela nada tinha que ver com a história. Apenas Genésio morreu nessa avenida na primeira semana.
Alguns dizem que o sucesso da novela se deveu a ter atingido diretamente a chamada classe C, que é considerada a classe da maioria dos brasileiros, hoje. A identificação que as pessoas tinham com os personagens: a família barulhenta de Tufão, a periguete Suellen, o malandro Leleco, o apaixonado e inocente Adauto, o desorientado Jorginho, o corno Tufão, a vingativa Nina, os amantes mau caráteres Carminha e Max, sem falar das impagáveis empregadas Zezé e Janaína.
Passamos também pelo lixão, com cenas espetaculares entre Nilo e Lucinda. As hilariantes cenas entre Cadinho e suas três mulheres.
Não posso deixar de destacar as cenas das crianças do lixão e a participação de uma em especial: a Nina criança.
Mas, o que eu acredito mesmo que aconteceu com esse fenômeno foi a história.
Avenida Brasil mostrou uma agilidade que nenhuma novela, nas últimas duas décadas, conseguiu mostrar. Em nenhum momento, durante os 179 capítulos exibidos houve estagnação.  Todos os dias era uma surpresa. O autor, João Emanuel Carneiro, soube prender a atenção do público em cada detalhe. Não houve enrolação e a cada final de capítulo "congelado", a espera para o próximo era ansiosa. O autor não deixou buracos. Soube criar cada ação na hora certa. As ambientações da trama (Divino, Lixão e Zona Sul), a história, o elenco e a direção, cooperaram muito para o estrondoso sucesso da novela que até repercutiu em outros países. Como toda novela brasileira, Avenida Brasil não teve apenas dois protagonistas. Todos os atores e atrizes foram protagonistas. Como é a vida.  Todos somos protagonistas. 
Todos os personagens tiveram muita importância no desenrolar da trama. As cenas em que Nina, na tentativa de se vingar de sua antiga madrasta Carminha  a leva a situações tensas e perigosas. Às vezes ela ganhava e às vezes perdia. Carminha, uma vilã diferenciada, também ganhava e perdia. E a cenas entre as duas eram eletrizantes, como uma em que Carminha enterra Nina viva em um cemitério abandonado. E quando Nina ressurge das cinzas diante dos olhos estupefatos de Carminha. É aí que o jogo começa. Isso foi arrepiante.
A novela foi eletrizante do princípio ao fim, assinando com o final mais inusitado de todos os tempos: A redenção de Carminha.
Aplausos de pé para os atores e atrizes, para o autor João Emanuel Carneiro e para os Diretores Amora Mautner, José Luiz Villamarim e Ricardo Waddington.
Avenida Brasil deixou saudades.
Esperemos que não se passe mais duas décadas para desfrutarmos de outra história tão bem construída como AVENIDA BRASIL.

Para matar a saudade - Abertura da Novela Avenida Brasil



Elenco Principal de Novela:

Adriana Esteves - Carminha
Débora Falabella - Nina/Rita
Murilo Benício - Tufão
Cauã Reymond - Jorginho
Marcelo Novaes - Max
Vera Holtz - Lucinda
José de Abreu - Nilo
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domingo, 13 de janeiro de 2013

NOVELAS COLOMBIANAS: PURA SANGRE



Pura Sangre é mais uma excelente novela colombiana. Foi um grande sucesso produzido pela RCN entre 2007 e 2008. Seus protagonistas Marcela Mar e Rafael Novoa souberam dar o tom certo a seu papel, mas, Kathy Saenz roubou a cena como a antagonista da história. Rafael Novoa, Kathy Saenz e Pepe Sanchez foram homenageados como melhor ator, melhor vilã e melhor vilão, respectivamente. A conhecida Televisa do México fez um remake da novela, intitulada "Mañana es para Siempre", com o popular Fernando Colunga e Silvia Navarro. Eu, pessoalmente, gostei mesmo foi da original Pura Sangre, não tirando o mérito do remake mexicano.

Sinopse: Regina Castaño (Kathy Saenz), sob a identidade de Paulina Riasgos a mando de um misterioso tutor que pretende vingar uma velha dívida contra a família Lagos. Paulina terá que entrar na vida de Alejandro Lagos, matar sua mulher e logo casar-se com ele. Paulina começa seu jogo destruindo a vida do filho de Maria, a cozinheira de confiança da família Lagos, que é a única que conhece a verdadeira identidade de Eusébio Beltran, o misterioso vingador. Eduardo Montenegro é obrigado a sair do povoado, deixando para trás o único amor de sua vida, mas, regressa 17 anos depois só para ver morrer sua mãe. Naquele momento, decide vingar-se de Paulina, La Hiena, como era chamada pelos empregados e, mas que isso, recuperar o amor de Florência, a filha mais jovem de Los Lagos.

Abertura de Pura Sangre


Primeira noite de amor de Florência e Marco (Eduardo)




Pura Sangre é uma história muito interessante, onde cada personagem se interligam com outros, fazendo com que cada história se torne muito importante. Vale muito a pena dar uma conferida nesta novela empolgante.

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sábado, 12 de janeiro de 2013

A DEPRESSAO E EU

Oi, para quem não me conhece meu nome é Cristiane. Tenho 34 anos e dois filhos maravilhosos e uma vida quase perfeita.Quase perfeita sim, se não fosse um mau que me assombra a alguns anos, a depressão.
Até hoje não sei como isso foi acontecer comigo. No começo era só tristeza, angústia e saudade. Mas depois a tristeza foi aumentando. Era uma vontade de ficar só na cama, não tinha disposição para nada , chorava horrores.
E eu, sempre ali presa no meu quarto escuro, sem vontade de viver, trabalhar, não ligava pra família, amigos. Nem minha casa eu limpava, logo eu, que sempre fui tão caprichosa.
Estava eu ali presa no meu mundo, sem vida social. Só comendo, chorando e engordando, até que um dia acordei, olhei pros meus filhos e vi que eles não mereciam aquilo, tomei coragem e pedi ajuda.
Foram várias seções de terapia, medicamentos, muita força de vontade e ajuda da família, dos amigos. É, não foi nada fácil. Aliás, ainda não é fácil.
Hoje em dia estou bem melhor, me cuido bastante, emagreci e quando me vem aquela vontade de ficar sozinha, aquela angústia,  não fico mais sozinha. Sempre procuro alguém pra conversar e na maioria das vezes nem é preciso conversar é só ficar ali pertinho dos que você ama que a angústia passa.
Quero agradecer a DEUS por me dar forças para LUTAR.
Segue um vídeo abaixo que pra mim define bem a depressão.