"A morte de Poliana me tocou profundamente. Algo que nunca me acontece, perder o sono, hoje aconteceu. Talvez eu não escreveria nada a respeito, se fosse outra pessoa, não sei... Mas, ao lembrar-me de sua face sempre calma, serena, "emanando" tranquilidade e entrega , pergunto-me: como alguém assim pode ser alvo dessa violência? Mistérios da vida que colocam em "xeque" determinadas certezas e certos dogmas tão entranhados em algumas cabeças "pensantes". Pois é... fatos como o acontecido mostram que a contradição faz parte da existência, evidenciando que, nem sempre toda "ação gera uma reação igual e contrária", que lógica e existência acabam por se contraporem. O episódio do qual Poliana foi vítima nos ajuda, se estivermos abertos para tanto, a ampliarmos a nossa reflexão: Como a racionalidade acadêmica - que, na maioria das vezes, alimenta vaidades e infla egos - pode estar "verdadeiramente" atenta à nossa realidade social e contribuir para que se reflita sobre a "Paz", promovendo uma "Educação para a Paz", uma "Cultura de Paz", uma "Pedagogia da Paz"? Afinal de contas, é uma aluna nossa, do curso de Pedagogia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais que foi morta violentamente. O que podemos aprender? O que podemos fazer???"
Texto enviado para meu e-mail por um professor indignado com a morte de sua aluna.
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